Sobre nomes, sobrenomes, sobre números
Juan Martín Martín, Andrés González González, María Díaz Díaz. Qualquer estrangeiro se surpreende com os sobrenomes dobrados. É como se o chamamento da mãe tivesse ecoado na noite do parto o sobrenome do filho. (Na verdade, ele leva o primeiro sobrenome do pai e, depois, o primeiro da mãe).
À este berro soma-se a mania pelos números. Um madrilenho sempre diz tudo por extenso, como numa aula de matemática, seja quando se trata da conta do banco, do cartão de crédito ou do supermercado. Se lhe perguntar pelo código de barras de um creme de barbear, 728460901 jamais será sete-dois-oito-quatro-meia-zero-nove-zero-um, mas setecentos e vinte e oito milhões, quatrocentos e sessenta mil, novecentos e um. As matemática também vale para a hora: 09h43 não são nove e quarenta e três, mas dez menos dezessete.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
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